domingo, 1 de fevereiro de 2009

Ele levou-me uma destas tardes para a inquietação. Deitou a face sobre a minha perna. Disse
Amar-te ao menos uma vez, deixar em ti algumas pétalas. Um cheiro.
No meu corpo de homem consenti. De canto a canto dos lençóis fui arrancando borboletas, farrapos, aneis.

Isabel de Sá, Repetir o Poema, Quasi Edições, 2005