sábado, 14 de fevereiro de 2009

Três poemas de Isabel de Sá

A flor de papel em violento rosto. De difuso braço a música eclodia. A palavra ardente sobre o lago. Os fumos.
Um amigo despede-se de outro amigo. Gesto a deslizar. A placa de espelho, serpente em relevo e fina textura. Flor de papel doirada sobre a mesa, tocando a página, o livro.
Um homem despede-se de outro homem. A luz irrompe das pupilas e em árvore se transforma.

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