segunda-feira, 4 de abril de 2011


AO MÍNIMO CLARÃO



Talvez seja melhor não nos voltarmos

a ver, ao mínimo clarão

das mãos a pele se desavém com a memória.

As mãos são de qualquer corpo a coroa.



Das dele já nem sequer o itinerário

sei hoje muito bem, onde o horizonte

se desata o mar agora

regressa ao coração de que faz parte.



Ainda é o mar contudo o que se vê

florir onde ele chegar. Chamando a esse

rapaz rebentação,

o céu rasga-se à volta dos seus ombros.


Sem comentários: