quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A TRILOGIA DEPRESSIVA - Nymphomaniac 2 de Lars Von Trier


Nymphomaniac 1 de Lars Von Trier


Melancholia de Lars Von Trier


Antichristo de Lars Von Trier


O Cinema de Lars Von Trier


O CINEMA de Lars von Trier é para mim comparável à ARTE CONTEMPORÂNEA. As imagens reveladas nos filmes de Lar Von Trier são PSICANALÍTICAS, METAFÓRICAS e assemelham-se a universos de Cindy Sherman, Sarah Lucas, Marina Abramovic, Anselm Kiefer e muitos outros artistas contemporâneos. Tentar compreender ou interpretar o cinema de Lars Von Trier dentro de parâmetros normais, formatados, com uma história de princípio, meio e fim é pura perda de tempo e NÃO COMPREENDER NADA!! O CINEMA de Lars Von Trier assim como a ARTE CONTEMPORÂNEA não pretende ser entendida pelo Quim das Iscas, nem pela Dona de Casa. Não se encontra na Cultura de Massas. É ELITISTA como TODA a ARTE CONTEMPORÂNEA. E ainda bem!! Choca, incomoda, perturba, desintegra. Assim como na ARTE o cinema de Lars Von Trier revela O AVESSO do SER HUMANO atravessado pelas contradições, perturbações, compulsões, psicoses, medos, fobias, perversões, necessidade de amar e ser amado, ódios, repulsas, ciúmes e todo o LIXO que existe dentro do ser humano, mascarado para SEDUZIR e MANIPULAR! Os filmes de Lars Von Trier são atravessados pelo tema da morte, da perenidade do ser humano, das relações conturbadas. No filme Melancholia, nunca a expressão da BELEZA foi tão perturbadora e MORTAL! O planeta, a vida, está tudo CONTAMINADO.
Não esquecer o passado e cineastas como Visconti, Bergman, Fassbinder, Tarkovsky, e David Lynch. Todos eles têm, tiveram, as mesmas preocupações. Por isso todos estes cineastas estão do lado da ARTE. O tema é sempre o mesmo, a expressão artística é do universo de cada um! Eros e Thanatos. Sempre.

sábado, 25 de janeiro de 2014

O Botequim da Liberdade de Fernando Dacosta

« Quando a crise não é geradora de grandes audácias, mais indicado é dar-lhe o nome de agonia.»
Natália Correia

Estou a ler o livro do Fernando Dacosta O Botequim da Liberdade e estou a adorar. Este livro chegou-me pelo correio, esta semana e enviado pela minha querida amiga Manuela GSantos, que teve o privilégio de conhecer bem a Natália e ser amiga dela. Por acaso, numa viagem que a Natália Correia fez ao Porto, e a Manuela também vinha no grupo, tive o prazer de a conhecer. Por ironia do destino, nessa noite, depois de um jantar fabuloso no Twins Foz, reservada toda a sala para o grupo da Natália, e depois pela noite fora, em casa de uma amiga comum, a Teresa Pinto da Silva, falava-se de Maria Gabriela Llansol! Bons tempos. Faltam MULHERES assim em Portugal!!

Natália Correia e o livro de Fernando Dacosta