terça-feira, 19 de agosto de 2008

«Uma gravata com o nó bem feito
é o primeiro passo sério na vida.»

Oscar Wilde


Breve História da Gravata
Desde que as profundas mudanças sociais e culturais dos anos 60 e 70 modificaram sensivelmente os códigos de vestuário, a gravata - com poucas excepções - deixou de ser uma obrigação para o homem. Para muitos dos que a usam, a menos triste das peças da indumentária masculina tornou-se uma fonte de prazer. Prazer de um belo tecido, mas sobretudo prazer de se exprimir , de comunicar aos outros, com todos os matizes que se impõem, a verdade profunda ou passageira da alma de cada um. Pela variedade dos nós, até ao início deste século, e pela variedade das cores e dos motivos desde então, a gravata, único toque de fantasia consentido a todos os homens, qualquer que seja a idade ou a condição, ofereceu-lhes sempre uma linguagem. Por ser em si absolutamente inútil e porque, além disso, se tornou facultativa, a gravata designa, antes de mais, a personalidade daquele que a usa. «Uma peça de vestuário útil, por exemplo o colete, é precisamente por ser útil, insignificante», escreveu Alberto Moravia. «(...)O homem moderno já só tem um acessório que lhe permite revelar a sua própria visão do mundo, assinalar a sua presença própria: a gravata.»
Francois Chaille, escritor

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  2. Peço desculpa aos meus visitantes, mas alguém pouco equilibrado, insiste em fazer comentários pela calada da noite e perturba este espaço. Sou apologista do discurso frontal, educado e construtivo.
    Por essa razão alguns comentários que invadem o meu blog, são anulados.

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