Poderia gastar muita tinta a escrever sobre um corpo ou vários. Porém apenas o instante do encontro é precioso. Viver a cena sem palavras, o ritual.Na penumbra os corpos tocam-se antes da sílaba inaugural. Começar é sempre um escândalo, é desviar a instituição da sua verdadeira finalidade e da sua inocência.
Isabel de Sá
do livro Em Nome do Corpo, edições Rolim. Lisboa, 1986
Isabel de Sá
do livro Em Nome do Corpo, edições Rolim. Lisboa, 1986
Um bonito poema da ISABEL DE SÁ,como tantos outros, felizmente a tinta que ela gasta a escrever não é em vão: como sabes sou fã da poesia dela...
ResponderEliminarObrigado!
ResponderEliminarGraças a "eu ela e a escrita" reencontrei-me contigo Isabel, após longos anos em penumbra...
Inaugurar este novo caminho, poderá ser a chave para o toque de seda real, porque na penumbra os corpos tocam-se apenas, projetando para o horizonte, a sílaba inaugural.