segunda-feira, 10 de maio de 2010

Poema de ISABEL DE SÁ

"Um rapaz amarra-se à noite. Queima os dedos em papel de estanho. A chuva violentíssima e a pétala vermelha do braço eclodia. Outro espaço e outro iluminados em cadeia, o olhar do rapaz. Pele de estranho brilho."

em "Nervura", 1984

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