sábado, 16 de maio de 2009
Poema de João Borges
Há um lugar chamado medo
A cidade, ao longe o ruído.
Ficamos sózinhos, peças de xadrez
na mancha escura do silêncio,
de um lado para o outro,
à espera.
Não me disseram que o tempo passaria
e tu também. A morte repetida
como se fosse a primeira vez.
No longo e doloroso abraço,
o sabor amargo da vida
tornou-se lei.
A cidade, ao longe o ruído.
Ficamos sózinhos, peças de xadrez
na mancha escura do silêncio,
de um lado para o outro,
à espera.
Não me disseram que o tempo passaria
e tu também. A morte repetida
como se fosse a primeira vez.
No longo e doloroso abraço,
o sabor amargo da vida
tornou-se lei.
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