segunda-feira, 29 de julho de 2013
MÃE
mãe
terminou o tempo
de sorrir
desculpa-me a morte
das plantas
tatuei a tua antiga
imagem loura
em todos os pulsos
que anjos inclinam
de existires
perdi-me noite na planície
branca
sobrevivente das madrugadas
da memória
trocaram-me os dias
e as ruas de ancas
verticais
e nas minhas mãos incompletas
trouxe-te
um naufrágio
de flores cansadas
e o único jardim de amor
que cultivei
de navios ancorados
ao espaço
Maria Teresa Horta
mãe
terminou o tempo
de sorrir
desculpa-me a morte
das plantas
tatuei a tua antiga
imagem loura
em todos os pulsos
que anjos inclinam
de existires
perdi-me noite na planície
branca
sobrevivente das madrugadas
da memória
trocaram-me os dias
e as ruas de ancas
verticais
e nas minhas mãos incompletas
trouxe-te
um naufrágio
de flores cansadas
e o único jardim de amor
que cultivei
de navios ancorados
ao espaço
Maria Teresa Horta
TU
Com esse teu ar
de arcanjo negro
pálido e magro
triste e alheado
ficas por vezes quase etéreo
calado
enquanto eu te olho docemente
Num espanto condenado
quase místico
debruço-me secreta à tua beira
e numa espécie de prece
porque existes
alheado - magro
belo e triste
estou de joelhos
meu amor
e beijo-te
Maria Teresa Horta
Com esse teu ar
de arcanjo negro
pálido e magro
triste e alheado
ficas por vezes quase etéreo
calado
enquanto eu te olho docemente
Num espanto condenado
quase místico
debruço-me secreta à tua beira
e numa espécie de prece
porque existes
alheado - magro
belo e triste
estou de joelhos
meu amor
e beijo-te
Maria Teresa Horta
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