segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Shakespeare
OFÉLIA: Toma, é rosmaninho a flor da lembrança. Lembra-te de mim, peço-to, meu querido; estes são amores perfeitos, é para que sempre viva no teu coração de irmão. (...) Aqui tendes, senhor, estas simbólicas flores.
(Á rainha) Para vós, senhora, é arruda e também para mim; para vós será a erva da ventura, para mim a da dor. Eis um malmequer. Queria dar-vos violetas, mas murcharam todas quando meu pai morreu; dizem que teve o fim do justo.
(Á rainha) Para vós, senhora, é arruda e também para mim; para vós será a erva da ventura, para mim a da dor. Eis um malmequer. Queria dar-vos violetas, mas murcharam todas quando meu pai morreu; dizem que teve o fim do justo.
(Hamlet Acto 4, Cena 5)
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