sábado, 15 de maio de 2010
A propósito do momento que vive o País. Uns anónimos deixaram estas palavras.
A Treze de Maio
Na Praça da Liberdade
Dançava-se o verde gaio
Com toda a caridade
Nos cafés o nosso povo
Bebia esperança na bica da noite
Multidão dentro de um ovo
Mesmo pronta para o açoite
As ruas e praças iluminadas
Para a missa matutina
Beatas fogosas e levadas
Com o pensamento na batina
Todo o séquito se prepara
Na hora da grande aflição
Pois todo aquele que pecara
Se limpará na oração
Na Praça da Liberdade
Dançava-se o verde gaio
Com toda a caridade
Nos cafés o nosso povo
Bebia esperança na bica da noite
Multidão dentro de um ovo
Mesmo pronta para o açoite
As ruas e praças iluminadas
Para a missa matutina
Beatas fogosas e levadas
Com o pensamento na batina
Todo o séquito se prepara
Na hora da grande aflição
Pois todo aquele que pecara
Se limpará na oração
CADAVRE EXQUIS - a 13 de Maio no café "A Brasileira" na cidade do Porto.
O TREZE DE MAIO NA COVA DO TEATRO DA BANDEIRA.
MESMO ASSIM AS MENTES ABERTAS FECHAM-SE ÀS COVAS COM ÍRIS OU SEM ÍRIS.
O QUE FAZ LEMBRAR ARCOS. COMO O QUE A NOSSA SENHORA TEM NA CABEÇA.
NA CABEÇA TALVEZ A BOSTA DO CORDEIRO SAGRADO. NO CORAÇÃO O SANGUE DO MENINO ENTERRADO.
DEIXOU UMA MÃO FORA DA TERRA - O MENINO.
O MENINO DE SUA MÃE QUE SE ENCONTRA DE CUECAS E PARECE TOLO QUE BASTE.
DISCORDO. A SEMI-NUDEZ PODE SER SEXY. ASSIM COMO A IDEIA DE CORROMPER O SAGRADO COM OS PECADOS DA CARNE.
PECADO? DEVASSIDÃO? TUDO PALAVRAS AMANTES PARA AS QUAIS PODEMOS VIVER.
MORRER TAMBÉM. PODEMOS MORRER PODEMOS SEMPRE PELAS PALAVRAS MESMAS.
A VIDA É SEMPRE A MESMA. SERÁ? OS FIGURANTES MUDAM OU APENAS COLOCAM OUTRAS MÁSCARAS...
EU TENHO PREFERÊNCIA PELAS VENEZIANAS. MAS SE ESTIVERMOS A FALAR DE HOMENS, PREFIRO OS NÓRDICOS.
SÓ MARLON BRANDO NA JUVENTUDE. E MAIS ALGUNS, NÃO SEI NOMES. HOMENS SÓ BELOS. MULHERES FATAIS, LIGEIRAMENTE DEPRIMIDAS - SÃO AS MELHORES PARA O SEXO. AS LOIRAS SÃO GIRAS, AS RUIVAS NEURÓTICAS...MAS OS CABELOS DE FOGO, ARDEM MESMO.
DIGAMOS QUE É O DIGNITATIS ECCE HOMO. QUE MESMO ARDIDO ARDE.
Autores: Clara Afonso. Graça Martins. Isabel de Sá. João Borges.
Fiona Apple
"And there's too much going on
But it's calm under the waves
In the blue of my oblivion
Under the waves
In the blue of my oblivion"
But it's calm under the waves
In the blue of my oblivion
Under the waves
In the blue of my oblivion"
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