segunda-feira, 20 de junho de 2011
SE VOLTASSEMOS A DANÇAR
Se a cabeça se lançasse
estilhaçada pelo espaço
sujando o céu.
Se ao sair de casa
aos tropeções pelas escadas,
não reparasse nas ruas
encardidas de todas
as formas de morrer.
Se eu tivesse o corpo
seco de ti.
Se voltássemos a dançar
na lenta vertigem do amor,
eu seria então a árvore
repleta de folhagem.
Se a cabeça se lançasse
estilhaçada pelo espaço
sujando o céu.
Se ao sair de casa
aos tropeções pelas escadas,
não reparasse nas ruas
encardidas de todas
as formas de morrer.
Se eu tivesse o corpo
seco de ti.
Se voltássemos a dançar
na lenta vertigem do amor,
eu seria então a árvore
repleta de folhagem.
EDITORS/YOU DON'T KNOW LOVE
Palavras ardem
entre mim e o papel.
Perguntam por que já não
fazes parte.
A cidade inteira abriu ruas
para me indicar um caminho.
Passeios encardidos de chiclets,
prédios em construção,
espaços escuros
onde cabem delírios
que a tua voz não desmente.
Estas palavras ardem
proliferam nas areias do deserto.
E eu sou
o caminhante, exilado
entregue às sombras
de um corpo só.
Palavras ardem
entre mim e o papel.
Perguntam por que já não
fazes parte.
A cidade inteira abriu ruas
para me indicar um caminho.
Passeios encardidos de chiclets,
prédios em construção,
espaços escuros
onde cabem delírios
que a tua voz não desmente.
Estas palavras ardem
proliferam nas areias do deserto.
E eu sou
o caminhante, exilado
entregue às sombras
de um corpo só.
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