domingo, 11 de outubro de 2009
WERTHER de GOETHE
(...)Depois de o debater, os sábios concluem que os animais se não suicidam; quando muito, alguns - cavalos, cães - sentem vontade de se mutilar. É, porém, a propósito de cavalos que Werther salienta a nobreza que assinala todo o suicídio:« Fala-se de uma nobre raça de cavalos que, quando terrivelmente excitados, esgotados, têm o instinto de abrir eles próprios uma veia, com uma dentada, para respirar livremente. Assim se passa comigo muitas vezes: desejaria abrir uma veia para garantir a liberdade eterna.»
Fragmentos de um Discurso Amoroso de Roland Barthes
WE HAVE DECIDED NOT TO DIE
We Have Decided Not to Die-Daniel Askill-2003-11'
by TiKris
postagem de Ana Abrunhosa em Julho de 2009
ARY DOS SANTOS
Meu amor meu amor
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.
Meu limão de amargura meu punhal a escrever
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos do nosso entristecer.
Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento
este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos devagar devagar.
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.
Meu limão de amargura meu punhal a escrever
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos do nosso entristecer.
Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento
este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos devagar devagar.
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