sábado, 13 de dezembro de 2014
Entrevista a Eduarda Chiote no blogue Camel &Coca-cola
http://camelecocacola.blogspot.pt/2014/12/a-escrita-como-ignorancia-inquieta.HTML
"Quando eu digo que devo tudo à escrita dos outros, digo que nasci com graça de atenção. De estar atenta às perguntas dos outros e que os outros me transmitem. É uma graça! Podia ter nascido com outra, mas é esta que tenho. E portanto não é só aquela expressão gráfica que eu posso ler nos livros, é aquilo que eles me transmitem, na maneira de ser, nos comportamentos, nas atitu...des, etc. Não quero ser redutora ao ler os livros dos outros. Porque os livros dos outros são meus, não é? A partir do momento em que a pessoa os publica, deixaram de ser dela, são dos outros... No fundo, o que eu quero dizer é: estar atenta ao outro, estar atenta ao universo do outro, é estar atenta à maneira como ele se inscreve em mim. Depois a partir daí, eu vou elaborando todo um conjunto de pensamentos, de reflexões, de sensações que me servem para eu chegar a determinadas conclusões. E vocês perguntam-me pelo patamar da escrita, onde as coisas ficam registadas – que não é só literária, é científica, é psicológica, é emocional, tem muitas vertentes. Nesse aspecto, eu fico é atenta às sobreposições da escrita..."
Entrevista conduzida por João Cunha Borges
Fotografias: Rui Fernandes e Patrícia Almeida
"Quando eu digo que devo tudo à escrita dos outros, digo que nasci com graça de atenção. De estar atenta às perguntas dos outros e que os outros me transmitem. É uma graça! Podia ter nascido com outra, mas é esta que tenho. E portanto não é só aquela expressão gráfica que eu posso ler nos livros, é aquilo que eles me transmitem, na maneira de ser, nos comportamentos, nas atitu...des, etc. Não quero ser redutora ao ler os livros dos outros. Porque os livros dos outros são meus, não é? A partir do momento em que a pessoa os publica, deixaram de ser dela, são dos outros... No fundo, o que eu quero dizer é: estar atenta ao outro, estar atenta ao universo do outro, é estar atenta à maneira como ele se inscreve em mim. Depois a partir daí, eu vou elaborando todo um conjunto de pensamentos, de reflexões, de sensações que me servem para eu chegar a determinadas conclusões. E vocês perguntam-me pelo patamar da escrita, onde as coisas ficam registadas – que não é só literária, é científica, é psicológica, é emocional, tem muitas vertentes. Nesse aspecto, eu fico é atenta às sobreposições da escrita..."
Entrevista conduzida por João Cunha Borges
Fotografias: Rui Fernandes e Patrícia Almeida
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