Como escreveu FREUD, em MAL-ESTAR NA CULTURA, « o homem não é um ser doce, com necessidade de amor, que na melhor das hipóteses apenas se defenderia se estivesse em risco de ser atacado, mas, pelo contrário, o homem tem precisamente entre as suas disposições pulsionais uma muito intensa inclinação para a agressão. E, por conseguinte, o próximo não é para ele apenas uma ajuda e um objecto sexual possível, mas também, uma tentação, a de satisfazer nele o seu desejo de agressão, a de explorar sem limites a sua força de trabalho, a de o utilizar sexualmente sem o seu consentimento, a de se apropriar do que ele possui, a de o humilhar, de lhe provocar dores, de o martirizar e de o matar».
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