A Ordem de Convergência de Duas Trajectórias de Sistemas Opostos
As ruínas recordam-nos da materialidade muda do mundo, as coisas que em nada se importam dos nossos projectos fúteis, que em nenhum aspecto reconhecem a ordem que as nossas arquitecturas tentam impor no mundo. Na sua esmagadora maioria, elas são um dos constantes cenários da história, a partir dos quais muitos significados e representações emergiram. (...)
No entanto, é precisamente a ausência da figura humana que, nesta série, acentua uma paisagem profundamente humana, o humano como um princípio que se tivesse ausentado e que deixa um silêncio visual. (...)
Citando Ranciére mais uma vez:"o real", escreve ele, "tem de ser ficcionalizado para que possa ser pensado".
(...)
fragmento do texto que acompanha o catálogo da exposição de Edgar Martins por Peter d. Osborne.
3 comentários:
quem é aquele ali sentado?
um futuro arquitecto perdido na ausência da arquitectura e centrado na presença da escrita.
deve estar a pensar num poema...
reconheço uma das fotos da polémica...
continua a ser uma bela fotografia.
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