Pois a alegria sufoca,
E olhar pela vigia
Para as vagas de cor verde,
Ou no convés com mau tempo
Gasalhada em brandas peles,
Ouvir o bater da máquina,
E não pensar em nada,
Mas, pressentindo o encontro
Com esse que se tornou minha estrela,
Pelas gotas salgadas e o vento
Em cada hora rejuvesnecer.
Julho de 1917
Slepnevo
Tradução do russo, Joaquim Manuel Magalhães e Vadim Dmitrier, Edições Cotovia, 1992
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