Acredito que envelhecemos sempre que perdemos alguém, como se fossemos um puzzle e cada peça perdida fosse uma pessoa que amamos e um ano menos da nossa vida.
Uma perda será menos uma arfada de ar que respiramos, menos um latido de um coração ou um êmbolo numa qualquer artéria que outrora havia de alimentar o nosso corpo, e que agora deixa secar, pouco a pouco. Deste modo, devimos pele e osso. Depois osso. E pó. Terra.
Uma perda será menos uma arfada de ar que respiramos, menos um latido de um coração ou um êmbolo numa qualquer artéria que outrora havia de alimentar o nosso corpo, e que agora deixa secar, pouco a pouco. Deste modo, devimos pele e osso. Depois osso. E pó. Terra.
Postagem do blog de Eduardo Pires
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