segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Poema de JOÃO BORGES
Um abalo chega com a aurora boreal:
Seis da manhã, céu limpo. Nuvens douradas
através do vidro, um corpo
adormecido entre os lençois.
Por que é suja a noite, perversa?
Por que regresso ao amanhecer?
Há luzes que não se devem
acender. Queimam
as longas noites dos amantes.
AO VENTO EM TERRAMOTOS, Editora cofre nocturno produções culturais, colecção paciente zero 1, Lisboa, 2011
Seis da manhã, céu limpo. Nuvens douradas
através do vidro, um corpo
adormecido entre os lençois.
Por que é suja a noite, perversa?
Por que regresso ao amanhecer?
Há luzes que não se devem
acender. Queimam
as longas noites dos amantes.
AO VENTO EM TERRAMOTOS, Editora cofre nocturno produções culturais, colecção paciente zero 1, Lisboa, 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Para os amantes de POESIA, o livro AO VENTO EM TERRAMOTOS de JOÃO BORGES vai estar à venda em 4 lugares de culto : Porto - POETRIA e UTOPIA, em Lisboa POESIA INCOMPLETA e LETRA LIVRE. Quem conseguir um exemplar desta raridade é um FELIZARDO...Para os amantes de POESIA os lugares mencionados fazem parte dos seus itenerários...
Poema de JOÃO BORGES
Aqui estão os corpos
alinhados, à espera
do fuzilamento. Encontram
o escuro por dentro,
sem caminho de retorno.
E, longe,
dizem haver luz,
nascimento,
mas não consigo encontrar.
Corro em frente,
para o mesmo lugar,
ando em círculos.
A estrada prolonga-se
até ao deserto onde a noite
é sempre noite.
Fecha os bares onde estou
desencontrado. Leva-me para casa
e adormece-me pela primeira vez.
AO VENTO EM TERRAMOTOS, Edição cofre nocturno, Lisboa, 2011
alinhados, à espera
do fuzilamento. Encontram
o escuro por dentro,
sem caminho de retorno.
E, longe,
dizem haver luz,
nascimento,
mas não consigo encontrar.
Corro em frente,
para o mesmo lugar,
ando em círculos.
A estrada prolonga-se
até ao deserto onde a noite
é sempre noite.
Fecha os bares onde estou
desencontrado. Leva-me para casa
e adormece-me pela primeira vez.
AO VENTO EM TERRAMOTOS, Edição cofre nocturno, Lisboa, 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
MAX SAUCO
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Foram numerosas as mulheres artistas, actrizes, escritoras, fotógrafas, pintoras, performers e videoartistas que quiseram explorar as fronteiras culturais da feminilidade e incorporar masculinidades. Entre estas temos Vesta Tilley, Rosa Bonheur, George Sand, Claude Cahun e mais recentemente Eleanor Antin, Adrian Piper, Cecilia Dougherty, Nan Goldin, Cindy Sherman, Laurie Anderson, Suzie Silver e Aurora Reinhard. Houve diversos motivos e estratégias adoptados, por razões de sobrevivência material, pelo desejo de incorporar um self activo que a sociedade negava às mulheres, como estratégia política e transgressiva, como recusa de aceitação e actualização dos estereótipos associados aos papéis de género, como recusa do binómio masculino/feminino imposto pela normatividade heterossexual ou por uma questão de internalização da identidade de género masculina.
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