A noite vem
em desarticulados caminhos
suspensos entre
insónia e vigília.
As pedras que acendem
entram e saem da minha pele,
deixam feridas.
A fogo rasgam as veias.
Atiro a escuridão para
a rua. Esmorece
a paisagem, flui o desejo.
Posso avançar
sobre as trevas.
AO VENTO EM TERRAMOTOS, edição cofre nocturno. lisboa, 2011
Sem comentários:
Enviar um comentário