Abrimos os tijolos um a um,
esticamos os músculos no calo
as fezes nos carregamentos
Sabemos os ossos infectados
na chapa quente, o chão batido na terra
a destapar-nos, os tijolos nos ombros
o pó fino a enfeitar-nos
olhamos nos olhos uns dos outros
morremos com a pátria nos pulmões.
Columbários & Sangradouros, Quasi Edições, 2003
1 comentário:
Qual o e-mail? Quero enviar uns poemas. Abraço. rudineiborges1@yahoo.com.br
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