quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Poema de SOPHIA DE MELLO BRYNER ANDRESEN

ROSTO


Onde os outros puseram a mentira
Ficou o testemunho do teu rosto
Puro e verdadeiro como a morte

Ficou o teu rosto que ninguém conhece
O teu desejo sempre anoitecido
Ficou o ritmo exacto da má sorte
E o jardim proibido.

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