Este encontro terá início pelas 18h30 da próxima quinta-feira, 1 de março, no espaço dos Armazéns do Castelo (Rua das Carmelitas, 166 – Porto).
Livraria Lello recebe autores que revelam os livros que, à cabeceira, vigiam o seu sono e alimentam os seus sonhos
“E se a vossa cabeceira falasse?” – 2.º ciclo de conversas (quinta-feira, dia 1 de março, 18h30)
Na Livraria Lello, o mês de março arranca c...om um encontro com os escritores Helga Moreira, Isabel de Sá, José Emílio-Nelson Jorge Velhote e Rosa Alice Branco, nos revelarão quais as obras que mais os marcaram como autores e como pessoas. Quais os livros que os acompanham desde sempre e para sempre. desafiando-os para selecionarem os seus livros prediletos, obras que marcaram e ainda marcam presença nas suas mesinhas de cabeceira. Algumas dezenas destes livros têm estado patentes numa exposição inaugurada no passado dia 13 de janeiro, aquando do 112.º aniversário da Livraria Lello, na Sala Gemma, o novo espaço da icónica livraria dedicado a primeiras edições, livros raros e livros de coleção.
No dia 1 de março, próxima quinta-feira, pelas 18h30, Helga Moreira, discorrerá sobre as suas preferências: Cantares dos Trovadores Galego-Portugueses; Novas Cartas Portuguesas, das Três Marias; mas também Terra Sem Vida, de T. S. Eliot ou Anotações Sobre as Cores, de Ludwig Wittgenstein. Enquanto Isabel de Sá escolheu quatro livros, todos de Joaquim Manuel Magalhães – Segredos, Sebes, Aluviões; Uma Luz Com Um Toldo Vermelho; A Poesia Levada Pelo Vento; Alta Noite em Alta Fraga –, José Emílio-Nelson elegeu um amplo leque de autores que vão de Rabelais ao Marquês de Sade, de Francisco de Quevedo a Fernando Pessoa. Por seu lado, A República, de Platão; Paideia, de Werner Jaeger; O Barão Trepador, de Italo Calvino; Confissões, de Santo Agostinho; Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar são algumas das preferências de Jorge Velhote. Porquê? «Não imagino nem sei ter uma justificação para que tal aconteça. Nem a vou procurar. Sei que são livros a que regresso para ler umas tantas páginas. Ou apenas linhas. Deixar postais ou fotografias no seu interior. Trocar esses postais por outros. Esperar que nessa desordem aconteça um estremecimento. Um relâmpago. O fulgor do vento entre os dedos. Um estampido que sobressalte e desassossegue o meu olhar, como se o mundo coubesse todo num parágrafo». Rosa Alice Branco falará dos seus livros preferidos, entre os quais a Poesia Completa, de Alexandre O’Neill. «Há nos seus versos uma tal liberdade depurada que as palavras mais inesperadas se tornam naturais e eu entro no seu universo como se bebesse a água mais natural de um reino desconhecido». Estes e outros livros foram objetos do quotidiano dos escritores, conferindo-lhes uma identidade muito própria, entre a biografia e o mito.
Este será o 2.º encontro, após o sucesso do 1.º que decorreu no passado dia 15 de fevereiro. Nesse evento, Valter Hugo Mãe, Rui Lage, Miguel Miranda e Adélia Carvalho partilharam os seus gostos literários e as suas experiências pessoais com o público presente nos Armazéns do Castelo e com mais algumas centenas de pessoas que acompanharam o evento transmitido em direto na página da Livraria Lello no Facebook.
No dia 1 de março, próxima quinta-feira, pelas 18h30, Helga Moreira, discorrerá sobre as suas preferências: Cantares dos Trovadores Galego-Portugueses; Novas Cartas Portuguesas, das Três Marias; mas também Terra Sem Vida, de T. S. Eliot ou Anotações Sobre as Cores, de Ludwig Wittgenstein. Enquanto Isabel de Sá escolheu quatro livros, todos de Joaquim Manuel Magalhães – Segredos, Sebes, Aluviões; Uma Luz Com Um Toldo Vermelho; A Poesia Levada Pelo Vento; Alta Noite em Alta Fraga –, José Emílio-Nelson elegeu um amplo leque de autores que vão de Rabelais ao Marquês de Sade, de Francisco de Quevedo a Fernando Pessoa. Por seu lado, A República, de Platão; Paideia, de Werner Jaeger; O Barão Trepador, de Italo Calvino; Confissões, de Santo Agostinho; Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar são algumas das preferências de Jorge Velhote. Porquê? «Não imagino nem sei ter uma justificação para que tal aconteça. Nem a vou procurar. Sei que são livros a que regresso para ler umas tantas páginas. Ou apenas linhas. Deixar postais ou fotografias no seu interior. Trocar esses postais por outros. Esperar que nessa desordem aconteça um estremecimento. Um relâmpago. O fulgor do vento entre os dedos. Um estampido que sobressalte e desassossegue o meu olhar, como se o mundo coubesse todo num parágrafo». Rosa Alice Branco falará dos seus livros preferidos, entre os quais a Poesia Completa, de Alexandre O’Neill. «Há nos seus versos uma tal liberdade depurada que as palavras mais inesperadas se tornam naturais e eu entro no seu universo como se bebesse a água mais natural de um reino desconhecido». Estes e outros livros foram objetos do quotidiano dos escritores, conferindo-lhes uma identidade muito própria, entre a biografia e o mito.
Este será o 2.º encontro, após o sucesso do 1.º que decorreu no passado dia 15 de fevereiro. Nesse evento, Valter Hugo Mãe, Rui Lage, Miguel Miranda e Adélia Carvalho partilharam os seus gostos literários e as suas experiências pessoais com o público presente nos Armazéns do Castelo e com mais algumas centenas de pessoas que acompanharam o evento transmitido em direto na página da Livraria Lello no Facebook.
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