terça-feira, 26 de agosto de 2008

POEMA DE JOÃO BORGES


AM – PM


Olho a cama onde já não estás. Escrevo nesta máquina onde escreveste. Lembro-me das palavras. Ofereci-te um cigarro.
Agora, fecho-me nos teus olhos, na ilusão de existir contigo. Cada minuto é uma facada. Sou tão atormentado por tudo isto que fico na escuridão.

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