OSCAR WILDE E LORDE ALFRED DOUGLAS
A decadência na vida do escritor inglês Oscar Wilde foi resultado da sua obsessão pelo lorde Alfred Douglas, um jovem de 21 anos ''maldoso, egoísta, vaidoso, frívolo e violento'' que levou Wilde, então com 37 anos, a um mundo de chantagistas. Bosie, como Douglas era chamado por todos, usou o amante na sua luta pessoal contra o pai. Numa briga judicial, Wilde terminou preso e com os bens expropriados - e socialmente desmoralizado até morrer, aos 46 anos
Antes de ceder à homossexualidade e terminar a vida com uma paixão decadente, Oscar Wilde teve algumas namoradas e casou-se, aos 29 anos, com Constance Lloyd, ''uma mulher bonita, inteligente e leal, três anos mais nova que ele''. Segundo testemunhos, no começo de seu casamento Wilde estava muito apaixonado. ''Devia sentir-se feliz ao imaginar-se curado da sua homossexualidade: a vida era muito mais confortável na ortodoxia.'' Teve dois filhos com Constance, mas ''a mulher-mãe" transformou-se para ele num objecto sexual impossível de suportar: "Quando casei, a minha esposa era uma rapariga bonita, branca e esbelta como um lírio. (...) Depois de um ano, transformou-se numa coisa pesada e disforme (...) com seu espantoso corpo inchado e doente por culpa do nosso acto de amor.''' No entanto, sempre se trataram bem e mantiveram-se unidos. Três anos depois do casamento, Robert Ross, um rapaz de 17 anos e já experiente nesses assuntos, seduziu Wilde, então com 32 anos e levou-o para a cama. ''Enquanto o sexo com as mulheres lhe parecia sujo, o amor viril encerrava para Wilde toda a beleza, a espiritualidade e a transcendência.''.
Passada a paixão inicial, o encantador Ross tornou-se o seu melhor amigo (...) A partir de 1891, estreou em Londres quatro peças de teatro com crescente sucesso, até chegar ao triunfo total da sua última comédia, "A importância de ser Ernesto". Essa obra estreou em 1895 e recebeu críticas fabulosas; três meses depois, Wilde era preso. Tudo havia começado em 1891; foi então que Wilde conheceu lorde Alfred Douglas. Era o começo da sua decadência.
A decadência na vida do escritor inglês Oscar Wilde foi resultado da sua obsessão pelo lorde Alfred Douglas, um jovem de 21 anos ''maldoso, egoísta, vaidoso, frívolo e violento'' que levou Wilde, então com 37 anos, a um mundo de chantagistas. Bosie, como Douglas era chamado por todos, usou o amante na sua luta pessoal contra o pai. Numa briga judicial, Wilde terminou preso e com os bens expropriados - e socialmente desmoralizado até morrer, aos 46 anos
Antes de ceder à homossexualidade e terminar a vida com uma paixão decadente, Oscar Wilde teve algumas namoradas e casou-se, aos 29 anos, com Constance Lloyd, ''uma mulher bonita, inteligente e leal, três anos mais nova que ele''. Segundo testemunhos, no começo de seu casamento Wilde estava muito apaixonado. ''Devia sentir-se feliz ao imaginar-se curado da sua homossexualidade: a vida era muito mais confortável na ortodoxia.'' Teve dois filhos com Constance, mas ''a mulher-mãe" transformou-se para ele num objecto sexual impossível de suportar: "Quando casei, a minha esposa era uma rapariga bonita, branca e esbelta como um lírio. (...) Depois de um ano, transformou-se numa coisa pesada e disforme (...) com seu espantoso corpo inchado e doente por culpa do nosso acto de amor.''' No entanto, sempre se trataram bem e mantiveram-se unidos. Três anos depois do casamento, Robert Ross, um rapaz de 17 anos e já experiente nesses assuntos, seduziu Wilde, então com 32 anos e levou-o para a cama. ''Enquanto o sexo com as mulheres lhe parecia sujo, o amor viril encerrava para Wilde toda a beleza, a espiritualidade e a transcendência.''.
Passada a paixão inicial, o encantador Ross tornou-se o seu melhor amigo (...) A partir de 1891, estreou em Londres quatro peças de teatro com crescente sucesso, até chegar ao triunfo total da sua última comédia, "A importância de ser Ernesto". Essa obra estreou em 1895 e recebeu críticas fabulosas; três meses depois, Wilde era preso. Tudo havia começado em 1891; foi então que Wilde conheceu lorde Alfred Douglas. Era o começo da sua decadência.
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