
terça-feira, 7 de julho de 2009
DOIS POEMAS DE EUGÉNIO DE ANDRADE
O AMOR
Estou a amar-te como o frio
corta os lábios.
A arrancar a raiz
ao mais diminuto dos rios
A inundar-te de facas,
de saliva esperma lume.
Estou a rodear de agulhas
a boca mais vulnerável.
A marcar sobre os teus flancos
o itinerário da espuma.
Assim é o amor: mortal e navegável.
Estou a amar-te como o frio
corta os lábios.
A arrancar a raiz
ao mais diminuto dos rios
A inundar-te de facas,
de saliva esperma lume.
Estou a rodear de agulhas
a boca mais vulnerável.
A marcar sobre os teus flancos
o itinerário da espuma.
Assim é o amor: mortal e navegável.
Adeus
Como se houvesse uma tempestade
escurecendo os teus cabelos,
ou se preferes, a minha boca nos teus olhos,
carregada de flor e dos teus dedos;
como se houvesse uma criança cega
aos tropeções dentro de ti,
eu falei em neve, e tu calavas
a voz onde contigo me perdi.
Como se a noite viesse e te levasse,
eu era só fome o que sentia;
digo-te adeus, como se não voltasse
ao país onde o teu corpo principia.
Como se houvesse nuvens sobre nuvens,
e sobre as nuvens mar perfeito,
ou se preferes, a tua boca clara
singrando largamente no meu peito.
Como se houvesse uma tempestade
escurecendo os teus cabelos,
ou se preferes, a minha boca nos teus olhos,
carregada de flor e dos teus dedos;
como se houvesse uma criança cega
aos tropeções dentro de ti,
eu falei em neve, e tu calavas
a voz onde contigo me perdi.
Como se a noite viesse e te levasse,
eu era só fome o que sentia;
digo-te adeus, como se não voltasse
ao país onde o teu corpo principia.
Como se houvesse nuvens sobre nuvens,
e sobre as nuvens mar perfeito,
ou se preferes, a tua boca clara
singrando largamente no meu peito.
domingo, 5 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
A AMIZADE ESTÁ EM DECLÍNIO E A SOLIDÃO EM ASCENSÃO
A amizade está em declínio e a solidão em ascensão. Qualquer um pode constatar isso no mundo contemporâneo. Os laços humanos tornam-se cada vez mais frágeis porque vivemos numa época em que tudo se “liquefaz”, usando a imagem de Z. Bauman. Hoje, antes mesmo que uma amizade se solidifique, ela está condenada a evaporar-se frustrando a intenção sincera dos pretensos amigos. O amor também facilmente se evapora. Aliás, a própria vida escorre, rapidamente, sem que possamos aproveitá-la intensamente como parecia acontecer com os antigos. Vivemos a época das grandes manifestações de massa, das grandes multidões que acorrem aos estádios para assistir ao futebol, ao culto religioso, à banda de rock, ao partido político ou ao carisma de um falso ídolo, mas nunca nos sentimos tão sós e sem vínculos autênticos de amizade.
Nos dias de hoje já não importa ter amizades autênticas, mas relacionamentos úteis. O outro é avaliado para ser nosso amigo instrumental, em função de interesses mesquinhos. Importa menos um encontro consumatório, para conversar por conversar, do que estar conectado na rede, para trocar e-mails, participar de um chat, ser incluído num grupo qualquer, ou simplesmente jogar, jogar e jogar em rede com os “amigos virtuais”. A conexão da Internet ou do telemovel promete um prazer mais forte do que estar “ao vivo” com o outro. Cresce o número de gente que se sente intoxicada de gente, daí cada um inventa uma fuga: um relacionamento de faz-de-conta, contactos apenas virtuais, arrumar um bichinho de estimação, viver em algum lugar solitário. A atitude avessa às pessoas não é só adoptada apenas por escritores e cientistas; costuma fazer parte de pessoas que vivem o quotidiano académico, não obstante o imperativo de eles terem que conviver com alunos e colegas. “Seria bom trabalhar numa universidade que não tivesse alunos”, diz um pesquisador que odeia ensinar. Outro confidenciou-me que não acreditava mais na amizade. Um erudito tentou convencer-me de que com a fragmentação irreversível da nossa época, resta cada um ficar na sua casa, e “conversar” com Platão, Aristóteles, Agostinho, Tomás de Aquino, apenas com gente que abre o caminho da sabedoria e da ascese. Segundo esse erudito “é mais proveitoso conversar com os "seus" amigos, pensadores, do que com especialistas da nossa época”. Hoje é fácil descartar amizades potenciais. A falta de disponibilidade para a amizade verdadeira é tamanha que torna-se visível a resistência para continuar uma conversa que mal teve um início. Não raro, as poucas amizades que ousam ultrapassar a barreira do estereótipo precisam vencer as contingências que concorrem para descartá-las, ou podem simplesmente serem toleradas por interesses profissionais, institucionais, políticos, académicos, comunitários, ou mesmo familiares. Entretanto, segundo Alberoni (1993), essas indicações, acima, nada têm a ver com o conceito de amizade. Militantes não são amigos, o que existe entre eles é a lealdade na “causa” revolucionária. Alguém disse que – especialmente em período de crise política – a política não só separa amigos de inimigos, separa também amigos de amigos e, pior, tende a juntar inimigos conforme interesses de momento. Onde as relações são instrumentais não existe verdadeira amizade. As amizades sustentam-se apenas onde as relações são consumatórias. Na amizade – e no amor, também – sobressai o impulso natural e o sentido consumatório da relação de querer estar com o outro, e basta!
Nos dias de hoje já não importa ter amizades autênticas, mas relacionamentos úteis. O outro é avaliado para ser nosso amigo instrumental, em função de interesses mesquinhos. Importa menos um encontro consumatório, para conversar por conversar, do que estar conectado na rede, para trocar e-mails, participar de um chat, ser incluído num grupo qualquer, ou simplesmente jogar, jogar e jogar em rede com os “amigos virtuais”. A conexão da Internet ou do telemovel promete um prazer mais forte do que estar “ao vivo” com o outro. Cresce o número de gente que se sente intoxicada de gente, daí cada um inventa uma fuga: um relacionamento de faz-de-conta, contactos apenas virtuais, arrumar um bichinho de estimação, viver em algum lugar solitário. A atitude avessa às pessoas não é só adoptada apenas por escritores e cientistas; costuma fazer parte de pessoas que vivem o quotidiano académico, não obstante o imperativo de eles terem que conviver com alunos e colegas. “Seria bom trabalhar numa universidade que não tivesse alunos”, diz um pesquisador que odeia ensinar. Outro confidenciou-me que não acreditava mais na amizade. Um erudito tentou convencer-me de que com a fragmentação irreversível da nossa época, resta cada um ficar na sua casa, e “conversar” com Platão, Aristóteles, Agostinho, Tomás de Aquino, apenas com gente que abre o caminho da sabedoria e da ascese. Segundo esse erudito “é mais proveitoso conversar com os "seus" amigos, pensadores, do que com especialistas da nossa época”. Hoje é fácil descartar amizades potenciais. A falta de disponibilidade para a amizade verdadeira é tamanha que torna-se visível a resistência para continuar uma conversa que mal teve um início. Não raro, as poucas amizades que ousam ultrapassar a barreira do estereótipo precisam vencer as contingências que concorrem para descartá-las, ou podem simplesmente serem toleradas por interesses profissionais, institucionais, políticos, académicos, comunitários, ou mesmo familiares. Entretanto, segundo Alberoni (1993), essas indicações, acima, nada têm a ver com o conceito de amizade. Militantes não são amigos, o que existe entre eles é a lealdade na “causa” revolucionária. Alguém disse que – especialmente em período de crise política – a política não só separa amigos de inimigos, separa também amigos de amigos e, pior, tende a juntar inimigos conforme interesses de momento. Onde as relações são instrumentais não existe verdadeira amizade. As amizades sustentam-se apenas onde as relações são consumatórias. Na amizade – e no amor, também – sobressai o impulso natural e o sentido consumatório da relação de querer estar com o outro, e basta!
Os gregos antigos são fonte de inspiração sobre a amizade:
Para Epicuro (341-270 a.C) “embora não altere o sofrimento nem possa evitar a morte, [a amizade ou philia] ajuda a suportá-la (...).
Sócrates (469-399 a.C.) também não se cansava de dizer que o maior bem que tinha na vida eram os amigos. Entretanto, angariou para si muitos inimigos.
Homem do nosso tempo, o sociólogo italiano Alberoni (op.cit.), observa com propriedade que amizade só é possível entre “iguais ou entre aqueles que vivem a mesma condição humana. É mais sábio e gratificante para todo o ser humano ser levado por esse “impulso natural” que é a amizade do que ser movido por interesses supostamente elevados, onde o outro é reduzido a um mero objeto-instrumento de uma causa. Foi publicada uma pesquisa em 2005 sobre a relação entre amizade e saúde; além de dar sentido existencial, proporciona saúde física e bem estar às pessoas envolvidas nesse vínculo afectivo. Finalizo com uma observação do escritor José Carlos Leal: “Desconfie de uma pessoa que chama a todos de amigos. Porque, se ele chama a todos de amigos, provavelmente não se sente amigo de todos”.
Para Epicuro (341-270 a.C) “embora não altere o sofrimento nem possa evitar a morte, [a amizade ou philia] ajuda a suportá-la (...).
Sócrates (469-399 a.C.) também não se cansava de dizer que o maior bem que tinha na vida eram os amigos. Entretanto, angariou para si muitos inimigos.
Homem do nosso tempo, o sociólogo italiano Alberoni (op.cit.), observa com propriedade que amizade só é possível entre “iguais ou entre aqueles que vivem a mesma condição humana. É mais sábio e gratificante para todo o ser humano ser levado por esse “impulso natural” que é a amizade do que ser movido por interesses supostamente elevados, onde o outro é reduzido a um mero objeto-instrumento de uma causa. Foi publicada uma pesquisa em 2005 sobre a relação entre amizade e saúde; além de dar sentido existencial, proporciona saúde física e bem estar às pessoas envolvidas nesse vínculo afectivo. Finalizo com uma observação do escritor José Carlos Leal: “Desconfie de uma pessoa que chama a todos de amigos. Porque, se ele chama a todos de amigos, provavelmente não se sente amigo de todos”.
Frank Hall Crane
A AMIZADE É UMA FORMA DE AMOR
Mais que sustentada por um bom sentimento, a amizade comporta uma ética. “A amizade é uma forma de amor” (Alberoni, 1993). Não um amor qualquer, mas um processo adulto e sofisticado, elaborado, e reforçado pelas circunstâncias que a vida nos ensina. É um vínculo que faz bem aos envolvidos, fornecendo o caminho para a sabedoria e a felicidade, tal como pensavam os gregos antigos. Também as recentes pesquisas indicam os que possuem amigos como sendo mais saudáveis, mais felizes ou, pelo menos, levando a vida com melhor sentido. Sócrates, no seu tempo, já sinalizava para os seus discípulos que “os maus não se podem amar uns aos outros”. Esse tipo de vínculo só pode existir entre homens de bem e entre homens dedicados à sabedoria (Cícero (1997: p. 83, 120), que, como sabemos, nada tem a ver com aqueles que são dedicados ao conhecimento científico ou à luta por uma causa política ou ideológica. As pseudo-amizades que coabitam na militância (política, religiosa, etc) não revelam espaço para a amizade autêntica.Para além da questão ética, Descartes distinguiu a afeição e a devoção da amizade. É afeição – e não amizade – quando apreciamos algo, por exemplo, uma flor, uma ave, um animal. “Apreciamos neles algo menos que a nós mesmos”. Devoção é oposto da afeição, isto é, temos devoção a alguém que ocupa uma posição superior a nós. Temos devoção a nossos pais, a um governante, a um rei, a Jesus Cristo, a um ídolo do momento, a um país, a uma causa. É notória a devoção a ídolos como Elvis Presley ou a Che Guevara, décadas depois de sua morte. E pode parecer ridícula a devoção a falsos ídolos, que logo serão esquecidos na história.
A atmosfera surrealista antes da inauguração/retirar o pano dos Homens T
Homem T
Um Homem utópico,
Que se pode tornar real,
Se lutarmos por ele...
Um Homem verdadeiro nas suas convicções, Um Homem que aceita o outro como se aceita a si, Um Homem que respeita o outro como se respeita, Um Homem que luta pela sua felicidade e a dos outros, Um Homem que é sensível e não tem medo de mostrar essa sensibilidade, Um Homem que é Homem, Mulher, ou outro, que é branco, negro ou outro, Que é tudo ou nada, mas faz parte de uma sociedade inclusa de todos e para todos.
Jorge Oliveira
Um Homem utópico,
Que se pode tornar real,
Se lutarmos por ele...
Um Homem verdadeiro nas suas convicções, Um Homem que aceita o outro como se aceita a si, Um Homem que respeita o outro como se respeita, Um Homem que luta pela sua felicidade e a dos outros, Um Homem que é sensível e não tem medo de mostrar essa sensibilidade, Um Homem que é Homem, Mulher, ou outro, que é branco, negro ou outro, Que é tudo ou nada, mas faz parte de uma sociedade inclusa de todos e para todos.
Jorge Oliveira
Alguns dos Homens T em exposição na Av. dos Aliados - Porto
quinta-feira, 2 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
MAIS UMA ESTRELA QUE SE APAGOU
O Mundo nunca mais foi o mesmo a partir da bailarina e coreógrafa Pina Bausch. Essencialmente foi uma mulher que revelou os sentimentos, a verdade do ser humano, a insanidade, o desconcerto, o avesso de cada um. E como todos os que corajosamente dizem a VERDADE, foi insultada pelo público, nos primeiros anos do seu trabalho.
Pina Baush afirmou várias vezes, que bastava observar o que acontecia na rua, nada de intelectualidades complexas, apenas observar a contradição do ser humano, em todo o seu esplendor.
O Mundo divide-se entre os que viram e conhecem Pina Bausch e os que não sabem quem é Pina Bausch
Pina Baush afirmou várias vezes, que bastava observar o que acontecia na rua, nada de intelectualidades complexas, apenas observar a contradição do ser humano, em todo o seu esplendor.
O Mundo divide-se entre os que viram e conhecem Pina Bausch e os que não sabem quem é Pina Bausch
domingo, 28 de junho de 2009
MICHAEL JACKSON E A SUA FRAGILIDADE NARCÍSICA
A morte de Michael Jackson daria volumes de análise psicanalítica. Mas também um olhar profundo sobre uma sociedade doente e perversa que discrimina a cor da pele, a orientação sexual, as mulheres, os pobres, os gordos, os feios, os psicóticos, etc.
Infelizmente, a fragilidade psíquica de Michael Jackson não suportou o teatro do corpo e a dor atormentou demasiado a sua vida. Neste fio ténue e bordarline construiu-se todo um estilo musical e uma performance única e repleta de erotismo. Ao morrer ainda jovem, porque 50 anos no séc.XXI é a grande energia, ficou definitivamente na História como o REI/KING da POP MUSIC.
Tudo se resumiu a um problema de pele. Alguém que não conseguia viver com a sua pele de origem. Porque sabia que na América de Walt Whitman, da Liberdade, é MENTIRA essa liberdade. Quando não existe a coragem suficiente, a força mental necessária para enfrentar o mundo, a insanidade toma conta do corpo.
Michael Jackson - descansa em paz. Finalmente o MUNDO não vai julgar-te mais. A TUA PROFUNDA SOLIDÃO INTERIOR TERMINOU.
Poema de Isabel de Sá
SERÁ NO PRÓXIMO SÉCULO?
O nosso amor arrasou cidades. Éramos
muito jovens e pensávamos assim.
O mundo pertencia-nos. Ninguém
percebia mas nós vivíamos contra
tudo - era um acto político.
Assim alguns seres no mundo
construíram vidas, amaram
e sofreram isolados, por vezes
espoliados, queimados na fogueira.
Mas o nosso amor resistirá
às fronteiras, aos muros de fogo
e à injustiça. Gostaríamos de viver
o tempo da verdadeira transformação,
da felicidade universal.
O nosso amor arrasou cidades. Éramos
muito jovens e pensávamos assim.
O mundo pertencia-nos. Ninguém
percebia mas nós vivíamos contra
tudo - era um acto político.
Assim alguns seres no mundo
construíram vidas, amaram
e sofreram isolados, por vezes
espoliados, queimados na fogueira.
Mas o nosso amor resistirá
às fronteiras, aos muros de fogo
e à injustiça. Gostaríamos de viver
o tempo da verdadeira transformação,
da felicidade universal.
Poema de Eugénio de Andrade
Nas ervas
Escalar-te lábio a lábio,
percorrer-te: eis a cintura
o lume breve entre as nádegas
e o ventre, o peito, o dorso,
descer aos flancos, enterrar
os olhos na pedra fresca
dos teus olhos,
entregar-me poro a poro
ao furor da tua boca,
esquecer a mão errante
na festa ou na fresta
aberta à doce penetração
das águas duras,
respirar como quem tropeça
no escuro, gritar
às portas da alegria,
da solidão,
porque é terrível
subir assim às hastes da loucura,
do fogo descer à neve,
abandonar-me agora
nas ervas ao orvalho-
a glande leve.
Escalar-te lábio a lábio,
percorrer-te: eis a cintura
o lume breve entre as nádegas
e o ventre, o peito, o dorso,
descer aos flancos, enterrar
os olhos na pedra fresca
dos teus olhos,
entregar-me poro a poro
ao furor da tua boca,
esquecer a mão errante
na festa ou na fresta
aberta à doce penetração
das águas duras,
respirar como quem tropeça
no escuro, gritar
às portas da alegria,
da solidão,
porque é terrível
subir assim às hastes da loucura,
do fogo descer à neve,
abandonar-me agora
nas ervas ao orvalho-
a glande leve.
sábado, 27 de junho de 2009
Mas a experiência de solidão mais decisiva para o desenvolvimento e autonomia do indivíduo ocorre por volta do primeiro ano de vida, quando a criança, mesmo com a mãe no quarto, é capaz de brincar com um boneco no berço, sem interagir com ela. Esta etapa já revela a capacidade de estar só na presença do outro.
Carlos Amaral Dias (médico, psiquiatra e psicanalista)
Apresentação da revista Brilho NO ESCURO por Eduarda Chiote e Maria Bochicchio
Palavras de Maria Bochicchio
Agora que o Verão chega à cidade do Porto, espero que esta revista como o próprio nome indica, BRILHO NO ESCURO, seja um raio de luz na habitual escuridão cultural portuense.
Agora que o Verão chega à cidade do Porto, espero que esta revista como o próprio nome indica, BRILHO NO ESCURO, seja um raio de luz na habitual escuridão cultural portuense.
Palavras de Eduarda Chiote
Efectivamente é no escuro, é na delicadeza que se ouve a voz. E reparei que este título, “Brilho no Escuro”, tinha alguma coisa a ver com aquela qualidade secreta de magia, de encantamento, da solidariedade da palavra que nos abre, neste momento cruel alheado de tudo, para uma percepção educada da sensibilidade, a que nós chamamos, numa palavra arrojada – Poesia, a poesia que se escreve e a poesia que se vive.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
ATENÇÃO A revista de poesia BRILHO NO ESCURO vai aparecer na
TVI 24h no SÁBADO dia 27 de Junho pelas 22h.
A Torto e a Direito
Debate sobre a actualidade da semana com três "opinion makers", Francisco Teixeira da Mota, Francisco José Viegas e João Pereira Coutinho.
O debate será conduzido por Constança Cunha e Sá, aos sábados, entre as 22h e as 23h30.
Debate sobre a actualidade da semana com três "opinion makers", Francisco Teixeira da Mota, Francisco José Viegas e João Pereira Coutinho.
O debate será conduzido por Constança Cunha e Sá, aos sábados, entre as 22h e as 23h30.
domingo, 21 de junho de 2009
JANTAR LEILÃO
ARTE URBANA NOS MUPPIES 2009
Dia 27 de Junho pelas 20.30, na CASA
da FUNDAÇÃO de SERRALVES
AMI - 25 ANOS
segunda exposição
arte urbana
muppies 175X120
junho 2009
artistas convidados
alcino soutinho
antonio olaio
cristina ataíde
gerardo burmester
graça martins
isabel carvalho
joão baeta
luís nobre
meireles de pinho
pedro cabrita reis
sérgio azevedo
siza vieira
teresa magalhães
vanda vilela
Local do Muppie de graça martins - Rua dos Clérigos
Morada - Entroncamento com rua do Almada
Localização - Praça da Liberdade
ARTE URBANA NOS MUPPIES 2009
Dia 27 de Junho pelas 20.30, na CASA
da FUNDAÇÃO de SERRALVES
AMI - 25 ANOS
segunda exposição
arte urbana
muppies 175X120
junho 2009
artistas convidados
alcino soutinho
antonio olaio
cristina ataíde
gerardo burmester
graça martins
isabel carvalho
joão baeta
luís nobre
meireles de pinho
pedro cabrita reis
sérgio azevedo
siza vieira
teresa magalhães
vanda vilela
Local do Muppie de graça martins - Rua dos Clérigos
Morada - Entroncamento com rua do Almada
Localização - Praça da Liberdade
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